Prós e contras do investimento em franquia de eletroposto

O mercado de mobilidade elétrica no Brasil está em plena ascensão, e investir em infraestrutura de recarga, como eletropostos, é uma das oportunidades mais promissoras do momento. No entanto, o investidor se depara com uma decisão relevante: será que é melhor entrar no mercado por meio de uma franquia ou construir e gerenciar uma operação própria?

Ambos os caminhos oferecem vantagens e desvantagens distintas, que impactam diretamente o capital, o tempo de maturação do negócio e o nível de autonomia do empreendedor.

A seguir, apresentamos um guia completo para você comparar os dois modelos e definir qual se encaixa melhor no seu perfil e nos seus objetivos de investimento. Acompanhe!

Como funciona a franquia de eletroposto?

Investir em uma franquia significa adquirir o direito de usar uma marca estabelecida, seguindo um modelo de negócio testado e padronizado. Confira as vantagens desse modelo:

• Marca e credibilidade prontas: você se beneficia do reconhecimento imediato de uma marca já estabelecida no mercado, o que atrai clientes e gera confiança desde o primeiro dia de operação.
• Modelo de negócio já testado: a franqueadora fornece um know-how (saber-fazer) completo, incluindo manuais de operação, estratégia de preços e planos de marketing. Isso reduz o risco de erros iniciais e acelera o ramp-up do negócio.
• Suporte técnico e operacional: você recebe treinamento, auxílio na escolha dos equipamentos (carregadores), suporte na instalação e, crucialmente, assistência na manutenção e gestão da plataforma de carregamento (software).
• Poder de negociação: o franqueado geralmente se beneficia do poder de compra da rede, obtendo equipamentos (hardware) e, em alguns casos, melhores condições na negociação de energia elétrica.
• Visibilidade na rede: o eletroposto é automaticamente incluído no mapa de recarga da franqueadora, garantindo visibilidade para motoristas de veículos elétricos que usam o aplicativo da rede.

Apesar das inúmeras vantagens, é válido destacar que existem algumas desvantagens que o investidor precisa conhecer e analisar com atenção:

• Custo inicial e taxas: além do investimento nos equipamentos, você deve pagar a Taxa de Franquia e, mensalmente, Royalties (percentual sobre o faturamento) e Taxa de Publicidade. Isso reduz a margem de lucro.
• Baixa autonomia: a padronização da rede exige que você siga as regras da franqueadora, limitando a liberdade para inovar, alterar preços ou escolher fornecedores de forma independente.
• Dependência do franqueador: o sucesso do seu negócio está intrinsecamente ligado à performance e à reputação da rede. Se a franqueadora enfrentar problemas, seu eletroposto pode ser afetado.
• Risco de saturação: em áreas com alta demanda, a franqueadora pode decidir abrir outras unidades próximas, aumentando a concorrência entre as próprias unidades da rede.

Como funciona a operação própria de eletroposto?

Abrir um eletroposto de forma independente significa criar sua própria marca e gerenciar todos os aspectos do negócio, do zero. Sem dúvida, é um modelo que traz inúmeras vantagens:

• Controle total e autonomia: você tem liberdade para definir o modelo de negócio, escolher a tecnologia de carregamento, fixar preços, selecionar fornecedores de energia e equipamentos, e criar a identidade visual que desejar.
• Potencial de lucro máximo: não há taxas de Royalties ou publicidade para pagar a terceiros. 100% do lucro da operação e da revenda de energia fica com o investidor.
• Customização e agilidade: você pode adaptar o eletroposto rapidamente às necessidades do mercado local, implementando inovações ou serviços complementares (como integração com energia solar) sem depender da aprovação de uma central.
• Escolha dos parceiros e da tecnologia: você pode  escolher a melhor solução de software de gestão (CMS) do mercado, como a Evowatt, para garantir eficiência e controle total do faturamento, sem restrições da franquia.

Apesar de ser uma excelente opção para quem deseja ter autonomia e controle total da operação, é importante estar atento a alguns aspectos negativos:

• Alto risco e curva de aprendizado: você precisa desenvolver o know-how do zero. Isso envolve maior risco, exigindo tempo e capital para superar os desafios iniciais do mercado (engenharia elétrica, regulamentação, gestão de software).
• Construção da marca: é necessário investir significativamente em marketing e tempo para construir a credibilidade e o reconhecimento da sua marca.
• Ausência de suporte especializado: o suporte técnico e a manutenção são de sua inteira responsabilidade, exigindo a contratação de especialistas ou parcerias técnicas de alto nível, como uma empresa de gestão de infraestrutura.
• Custos de aquisição de clientes: sem o mapa de recarga de uma grande rede, o investidor precisa se esforçar mais para atrair motoristas e garantir o fluxo constante de veículos.

Qual é a melhor opção para você?

A escolha entre franquia e operação própria depende do seu perfil como investidor e do nível de envolvimento que você deseja ter no negócio.

Para muitos investidores, a melhor alternativa é a operação própria com uma parceria tecnológica estratégica.

Ao invés de pagar Royalties a uma franqueadora, o investidor faz uma parceria com uma empresa especializada em gestão de recarga inteligente e infraestrutura, como a Evowatt. Essa parceria oferece o suporte técnico, o software de gerenciamento (CMS), a expertise em instalação e faturamento, mas mantém 100% da sua autonomia e lucro da operação.

Seja qual for a sua escolha, o futuro da eletromobilidade é agora. O primeiro passo é entender o potencial financeiro do seu projeto. Use a nossa calculadora de investimento para simular o investimento, os custos operacionais e o tempo estimado de retorno financeiro para o seu eletroposto.